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“Devemos estar preparados para sofrer”
27 jun 2013CHINA

A Igreja chinesa está mudando, mas há algo que permanece igual: tem muito trabalho a ser feito. Cristãos chineses estão em um período fundamental: vê-se mais liberdade religiosa em um país onde a economia cresce a uma velocidade altíssima

O pastor Samuel Lam ainda é um dos pregadores mais conhecido na China. Ele esteve na prisão no período de 1958 a 1978, porque recusou-se a pregar o que foi imposto a ele pela Igreja Três Autonomias, uma Igreja regulada pelo Estado da China. O pastor Lam tem 88 anos de idade, mas ainda prega todas as semanas com o coração e a alma. 'Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Amanhã as coisas podem ser diferentes”, relata ele. 

É necessário fazer um zigue-zague pelas ruas estreitas da cidade a fim de chegar à igreja do pastor Lam. Não é uma congregação isolada, mas um bloco de casas de três andares. Em um bloco vizinho, mais dois andares também servem como parte da igreja. Sua memória ocasionalmente o deixa na mão, mas o pastor parece muito saudável. Com um largo sorriso no rosto, ele regularmente recebe visitantes internacionais em sua igreja: viajantes que por acaso estão na área, mas também jornalistas, cônsules e outras pessoas de alto escalão.

Prisão
Samuel Lam nasceu em 1924, filho de pais cristãos. Ele foi preso pela primeira vez em 1955. Sua sentença durou quase 18 meses. Em 1958, ele foi preso novamente e acabou detido por 20 anos. Ele viu sua esposa pela última vez durante os cinco meses em que esteve em prisão preventiva. Ela morreu em 1977, apenas um ano antes dele ser solto. Após a sua libertação, ele retomou seu trabalho como pastor, e vem fazendo este trabalho até o presente momento. Inúmeras vezes, ele foi interrogado e teve de passar noites em uma cela. Sua igreja foi ameaçada de ser fechada por diversas vezes. Mas nada pode silenciar esse homem que escolheu servir a Deus acima de todas as coisas.

Um sermão por semana
Toda semana, o pastor Lam frequenta quatro cultos diferentes. Há muitas pessoas em cada dia. “Eu já não prego mais em todos os cultos, só uma vez por semana ", diz ele. Para isso, ele se senta em uma das pequenas salas no piso superior do complexo. Nos outros quartos, que estão cheios de parede a parede com bancos de madeira, há telas de televisão em que o sermão pode ser seguido.

Preparado para a perseguição
Lam consegue ver claramente como a China mudou nas últimas décadas e como foi concedida mais liberdade aos cristãos. Ainda assim, ele quer ter certeza de que nada de ruim acontecerá aos cristãos. "Devemos estar preparados para sofrer. Devemos estar preparados para o fato de que podemos ser presos. Antes de ser enviado para a prisão, eu já havia preparado uma mala com algumas roupas, sapatos e uma escova de dentes. Quando eu tivesse que ir para a delegacia de polícia, eu poderia simplesmente pegá-la e sair. Eu estava pronto. As pessoas ainda estão sendo presas. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando. Mas amanhã as coisas podem ser diferentes. Oro para que recebamos força para nos mantermos firmes até o final”, concluiu ele. 

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoTamires Marques

E.B.D - Lição 13 - EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR



Texto Áureo: Js. 24.15 – Leitura Bíblica: Js. 24.14-24

INTRODUÇÃO

Na lição desta semana estudaremos a respeito da decisão de Josué, com sua família, de servir ao Senhor. Inicialmente mostraremos que essa foi uma decisão que não poderia ser postergada, em seguida, que se tratava tanto de uma decisão individual quanto coletiva, e por fim, que o serviço, ou mais precisamente, o culto, deve ser direcionado ao Senhor, somente Ele, e não outro, é digno da nossa adoração. Ao final, faremos o mesmo desavio de Josué, a fim de conclamar as famílias cristãs a servirem ao Senhor, e não optarem pelos valores deste mundo tenebroso.


1. ESCOLHEI HOJE A QUEM SERVIS

Josué não impõe ao povo que esse deveria servir, por obrigação, ao Senhor, antes deveria fazer uma opção. Ele diz: “se vos parece mal o servirdes ao Senhor”, isto é, “se não desejais fazê-lo de bom grado, por contentamento”, escolhei a quem queres servir. Deus não obriga quem quer que seja a servi-lo, fomos dotados, desde o princípio, com o livre-arbítrio, a opção pela decisão. No tempo de Elias o povo estava debatendo-se entre dois pensamentos, e, às vezes, queriam servir tanto a Deus quanto a Baal (I Rs. 18.21). A vontade de Deus é que todos se arrependam, mas Ele deixa que as pessoas façam a sua escolha (At. 17.11; II Pe. 3.9). As famílias podem optar se quem servir ao Deus da Bíblia ou aos deuses do mundo. Esses deuses hoje são materializados através das ideologias, principalmente as materialistas, que negam a existência de Deus, e reduz tudo ao tangível. Mas essa decisão não pode ser postergada, é arriscado deixar para depois, as famílias precisam escolher “hoje” a quem servirão. Muitas famílias se debruçam apenas sobre os valores terrenos, estão fundamentadas no consumismo, transformaram o entretenimento em um deus. Estão adiando a decisão de servir a Deus, os valores midiáticos, que contrariam a Palavra de Deus, são colocados em primeiro plano. A sociedade moderna já fez sua opção, ela prefere o humanismo ateísta, ou um deus de acordo com seus deleites, que não a chame à responsabilidade. O deus desse século está entenebrecendo as pessoas em seus vis prazeres, conduzindo-as à perdição (II Co. 4.4). O hedonismo se tornou a razão de existir, ninguém tem expectativa em relação ao futuro, por isso, comem e bebem, aguardando apenas a morte (I Co. 15.32). Como resultado dessa condição, o desespero está tomando conta das famílias. A riqueza, que também é endeusada, não compra a paz, por isso muitas famílias estão angustiadas diante das incertezas da vida (Mt. 6.25-34).


2. PORÉM, EU E A MINHA CASA

Mas há um “porém”, uma alternativa, outra possibilidade, a de não se coadunar com os valores deste mundo (Rm. 12.1,2). Diante dos muitos deuses disponíveis daquela época, inclusive o dos amorreus (Js. 24.18), o povo de Israel tinha outra opção. Esse “porém” precisa ser observado pelas famílias cristãs como uma contracultura. Não somos obrigados a seguir a “onda” do mundo. Não podemos esquecer que o mundo jaz no maligno (I Jo. 5.19), e que aqueles que vivem na carne não podem agradar a Deus (Rm. 8.8). Há um “porém” para a igreja de Jesus Cristo, bem como para as famílias que dela fazem parte. Os líderes das famílias, assim como fez Josué, precisam tomar a iniciativa. Josué precisava dar o exemplo, ele mesmo precisava colocar-se diante da sua família. Muitos pais já não estão fazendo o mesmo, não se comprometem com o bem estar da família. Há quem esteja delegando a criação dos filhos aos avós, ou mesmo à escola, ou televisão. O culto doméstico não será levado adiante a menos que alguém tome a iniciativa. Os maridos crentes não podem fugir da responsabilidade, cabem a eles a tarefa de chamar a família para o altar. Josué admitiu que a sua casa o seguisse porque aquela era uma sociedade patriarcal. Dificilmente seus filhos se negariam a servir ao Senhor, pois ele já havia tomado essa decisão por eles. De igual modo agiu o carcereiro de Filipos, após perguntar “que farei para ser salvo?”. Ao que Paulo responde, “crê no Senhor Jesus e será salvo tu e a tua casa” (At. 16.31). Essa não é uma promessa, mas uma possibilidade, quando os pais tomam uma decisão por Cristo, os filhos, principalmente aqueles que estão em tenra idade, são criados no caminho do Senhor, e quando crescerem, poderão permanecer no temor a Deus (Pv. 22.6). Esse texto de Provérbios também não é uma promessa, mas um princípio geral, que tem sua aplicação. Quanto mais investirmos na instrução dos nossos filhos na Palavra de Deus, menores serão as chances de esses se desviarem.


3. SERVIREMOS AO SENHOR

A declaração de Josué demonstra sua resolução, isto é, que ele sabia o que deveria ser feito. Após avaliar as grandes coisas que o Senhor havia feito por Israel, tirando-o do Egito, conduzindo-o pelo deserto, e trazendo-o à terra prometida, não havia razões para ir após outros deuses. O povo respondeu a Josué dizendo “serviremos ao Senhor, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz” (Js. 24.24). A história demonstrará, posteriormente, que esse povo, com o passar do tempo, optou pelos deuses das nações vizinhas. O livro bíblico de Juízes revela o ciclo de pecado, sofrimento, súplica e salvação do Senhor. Mas não importa o que o mundo escolha, muito menos o que farão as futuras gerações, nós, hoje, devemos tomar nossa decisão pela Palavra de Deus. Precisamos aprender a servir ao Senhor com alegria, apresentar a Ele com cânticos, e hinos de louvor e adoração (Sl. 100.1,2). Fomos chamados para servir a Deus, o serviço é marca fundamental do cristão. Jesus é o maior exemplo, pois o filho do homem veio para servir, não para ser servido (Mc. 10.35). O serviço cristão é tanto horizontal quanto vertical, devemos tribular louvor e adoração a Deus, de todo coração, fundamentado em nosso amor e gratidão (Mt. 22.37). Mas também precisamos servir aos nossos irmãos, a igreja é um ambiente de serviço, não de intrigas e disputas por cargo. Quando alguém quiser ser o maior na igreja, deve saber que somente poderá fazê-lo servindo cada vez mais (Mt. 20.26). O serviço cristão é uma disposição espiritual, não carnal, para ser usado por Deus, e como nos dias de Josué e Elias, ninguém pode servir a dois senhores, pois haverá de agradar a um e aborrecer ao outro (Mt. 6.24). O serviço ao Senhor está relacionado também à adoração, e o princípio bíblico a esse respeito é o de que Deus busca adoradores. E esses o fazem não através do engano e da idolatria, mas em verdade, em Cristo, revelado nas Escrituras, e em espírito, não através do que pode ser visto ou tocado, mas no Espírito, que nos eleva a Deus em Cristo (Jo. 4.24).


CONCLUSÃO

O mundo já tomou sua decisão, segue após os seus princípios, que nada têm de cristãos. Muito pelo contrário, o que predomina no mundo é a “concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (I Jo. 2.15). Nós, porém, com as nossas famílias, permanecemos naquilo que aprendemos, e de que fomos inteirados, sabendo de quem aprendemos (II Tm. 3.14,16). Enquanto o mundo coxeia entre dois pensamentos, e segue após o deus deste século, nós, as famílias cristãs, decidimos por servir ao Senhor, e como Josué, declaramos: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15).



BIBLIOGRAFIA

COLSON, C., PEARCEY, N. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família: reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.

Partiu para Eternidade o pastor Raimundo João de Santana


NOTA DE PESAR PELA CGAB
Adeus e saudades ao Pastor Raimundo João de Santana

Presidente de Honra da IEADERN

"..hoje em Israel tombou um príncipe e um grande." 2 Sm 3.38




Com pesar, comunicamos que partiu para o Senhor na manhã de hoje, 22 de Junho, o pastor Raimundo João de Santana, presidente de honra da Assembleia de Deus e da Convenção do Estado do Rio Grande do Norte, ainda membro vitalicio do Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).

Pastor Santana nasceu no dia 13 de dezembro de 1924, era casado com Ivone Oliveira de Santana desde 29 de fevereiro de 1944, deixa além da viúva, três filhas, três genros, netos, bisnetos. Converteu-se em 24 de junho de 1944. Pastoreou a Assembleia de Deus em Caicó durante 11 anos; em Parnamirim durante 27 anos e foi o Presidente da IEADERN de 03 de janeiro de 1999 a 06 de janeiro de 2012. Além de ser membro fundador da União dos Ministros do Nordeste (UMADENE).

Velório e Sepultamento:


O velório será a partir das 17h deste sábado, no Templo-Sede da AD em Parnamirim (RN), sito à Rua Comandante Petit, 905, Centro. O sepultamento se dará amanhã, 23 de Junho, as 09h no cemitério público da cidade de Parnamirim, onde pastoreou por 27 anos e residia até hoje.

Nota de Pesar da Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB

Sentimos a partida deste valoroso servo do Senhor.

A AD no Brasil perde hoje, um de seus ilustres obreiros, uma lacuna se abre, pastor Santana foi um líder, um amigo, respeitado por todos nós. Resta-nos a esperança, a alegria, de permanecermos fiel ao Senhor e nos encontrarmos com ele na Glória.

Em nome da Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e da Assembleia de Deus em São Paulo, Ministério do Belém, externamos a nossa querida irmã Ivone de Santana, toda família e a nossa querida IEADERN, nossos sinceros sentimentos.


Pr. José Wellington Bezerra da Costa
Presidente da CGADB
Presidente da AD em São Paulo
Ministério do Belém e CONFRADESP

GRANDE TARDE DE EVANGELIZAÇÃO

Sábado dia 22/06/2013 a congregação em Alto das Colinas sai as ruas para evangelização em massa.

Evangelização ou evangelismo consiste na pregação do Evangelho cristão (a mensagem da salvação em Jesus de Nazaré segundo a fé cristã),


Constituído-se assim num ato proselitista realizado visando a aquisição de adeptos à religião cristã, a uma denominação ou igreja. Consequentemente a palavra também veio a ser usada para significar algum ato proselitista que vise produzir conversão ou mudanças de hábitos, crenças e valores não necessariamente cristãos.





A palavra evangelista provém da palavra εὐάγγελος ("eu-angelos"), do grego koiné, que significa "boas novas" ou "boas notícias" e que também serve de base para o nome dos quatro primeiros livros do Novo Testamento bíblico chamados "Evangelhos". Por essa causa os autores destes quatro livros são denominados evangelistas - Mateus, Marcos, Lucas e João. Ainda que seja provável que o termo ganhou seu extenso uso devido aos Evangelhos e seus autores, considera-se, contudo, que a evangelização no âmbito do cristianismo tenha se iniciado com o ministério de Jesus Cristo que, em fazendo discípulos e instruindo-os segundo a sua doutrina, os preparou para espalhar a sua mensagem religiosa, tendo ele mesmo pregado essa mensagem durante o seu tempo de ministério segundo o que prega a fé cristã.

A FAMÍLIA E A IGREJA





Texto Áureo: Sl. 122.1 – Leitura Bíblica: Rm. 1.1-24

 A FAMÍLIA E A IGREJA


INTRODUÇÃO

A Bíblia nos ensina a chamar Deus de Pai, Abba, indicando, assim, que somos todos parte de uma família (M6. 6.9). Na aula de hoje veremos a importância da integração da família cristã dentro dessa família maior. Ao final, destacaremos aspectos práticos a fim de envolver todos os membros da família no contexto da igreja. Esperamos, com esta aula, despertar uma geração de desigrejados que não quer mais envolvimento, principalmente responsabilidades com a igreja local.

1. JESUS E A SUA IGREJA

A igreja é composta por pessoas que foram salvas através do sacrifício de Jesus Cristo. A palavra igreja vem do grego ekklesia significa assembleia, comunidade. Em sua formação gramatical, vem de klesia (chamados) e ek (para), dando ideia de pessoas que foram chamadas por Deus. Não podemos desprezar a igreja porque Cristo demonstrou Seu amor por ela (Ef. 5.25), derramando Seu próprio sangue (At. 20.28). Cristo está trabalhando para apresentar uma igreja santa perante o Pai (Ef. 5.25-27). Ele é o edificador da igreja, a Rocha que a sustenta, Sua pedra fundamental (Mt. 16.18; I Pe. 2.4,5). Ele é o Cabeça da Igreja, isto é, a suprema autoridade, por isso a igreja cristã não deveria ter papas, a Bíblia, a revelação de Deus, tem a última palavra (Ef. 1.22). Sendo Ele a Cabeça, a Igreja é o Seu corpo, espera-se, portanto, que esta dê continuidade à obra que Ele mesmo iniciou (Ef. 1.23; 5.23). A igreja de Jesus Cristo existe para cumprir um propósito, estabelecido desde a fundação do mundo (Ef. 3.10-11). A revelação de Deus, manifesta em Cristo, é dispensada à Igreja, que deve levar até aos confins da terra (At. 1.8). Por isso mesmo é a igreja, e não qualquer outras instituição humana, a coluna da verdade de Deus, ela extrai, da Palavra, os fundamentos a partir dos quais vive (I Tm. 2.15). A relação de Cristo com Sua igreja foi de sacrifício, Ele mesmo se entregou por Ela (Ef. 5.25). Espera-se, de igual modo, que a igreja dê continuidade ao sacrifício de Cristo, que complete Seus sofrimentos de Cristo, não para salvação, mas como marca do verdadeiro discipulado (Mt. 16.24; Cl. 1.24). Mas esse propósito unificador da igreja, por isso vivem em contendas (I Co. 1.10). Jesus espera que sua igreja seja uma, assim como Ele e o Pai são um (Jo. 17.1).

2. IGREJA, FAMÍLIA DE DEUS

Somos filhos de Deus, a Ele nos dirigimos como Aba, Pai (Rm. 8.18; Gl. 4.1-7; I Jo. 5.19), isso mostra a importância da metáfora familiar na constituição da igreja. Como membros da família de Deus, temos profunda inmidade com o Pai (Rm. 8.15), Jesus Cristo é nosso irmão mais velho (Rm. 8.29), fomos adotados pelo Pai em Cristo (Gl. 4.1-7), não somos mais escravos (Rm. 8.15). Por conseguinte, nos tornamos coerdeiros de Deus em Cristo (Rm. 8.17), participando da Sua morte e ressurreição (Rm. 8.11-13), do Seu Espírito Santo (Rm. 8.14,15), feitos a imagem de Deus (Rm. 8.29), nascidos de Deus (I Jo. 5.4). Essa filiação implica em responsabilidade, pois devemos viver em obediência, em conformidade com o caráter do Pai (Ef. 5.1; I Pe. 1.14-17). A metáfora familiar para se referir à igreja é bastante comum nos escritos de Paulo. Em I Tm. 1.2,18 o Apóstolo chama Timóteo, seu cooperador, de filho na fé. E orienta para que o jovem pastor de Éfeso tratasse os mais velhos, na igreja, como pais e mães (I Tm. 5.4,5). Por isso, os membros da igreja devem ser tratados como partes de uma mesma família (I Tm. 5.1,2), mostrando cuidado um com o outro (I Tm. 5,5,16). A relação da família com a igreja é revelada por Paulo em I Tm. 3.4.,5, colocando a governabilidade daquela como critério para o ministério pastoral. A família cristã, por conseguinte, é uma extensão da igreja, não há como a igreja ter saúde se as famílias tiverem problemas. O marido e a mulher devem viver em conformidade com a Palavra de Deus, em amor (Ef. 5.22,23). No contexto do lar, bem como na igreja, o amor-agape deve ser a base dos relacionamentos. Sem o amor-agape, a igreja, e também a família, não passará de barulho, mera formalidade (I Co. 13.1,2).


3. ENVOLVENDO A FAMÍLIA NA IGREJA

O envolvimento da família na igreja local é uma necessidade, não apenas para a continuidade da congregação, mas também para os próprios membros da família. Estamos nos deparando, nesses dias, com um movimento contrário à igreja. Tais grupos argumentam que a igreja, em sua institucionalização, nada tem de bíblica. É bem verdade que a institucionalização extremada da igreja pode resultar em engessamento. Mas a alternativa é a do equilíbrio, não devemos incentivar o desprezo pela congregação, como é costume de alguns (Hb. 10.25). Os desigrejados pensam que estão contribuindo ao criticar a igreja. Mas na verdade estão retirando muitos do caminho da fé cristã. As crianças, e principalmente os mais jovens, estão sofrendo com esse movimento que critica a igreja. Ao invés de descartar a igreja em sua essência, devemos investir recursos e tempo, para melhorar o convívio em tal contexto. As igrejas devem fazer todo possível para que as famílias se integrem aos trabalhos congregacionais. Uma igreja com saúde busca, prioritariamente, a construção de relações duradouras entre as pessoas. Muitas igrejas locais estão perdendo a graça, literalmente, porque se tornaram ambientes de opressão. O amor, que é a vida da igreja, não é mais cultivado, as pessoas querem apenas cargos, ao invés de servirem uns aos outros (Cl. 3.22). A igreja local precisa ser um espaço no qual as pessoas possam se relacionar, não apenas tirar vantagens, mas contribuírem com sua edificação, não apenas física, também espiritual. Há igrejas que, tal como a de Laodiceia, têm templos suntuosos, bastante confortáveis, mas que as pessoas não se sentem parte de uma mesma família (Ap. 3.17). Não podemos esquecer que a igreja somos nós, por isso, ela será o que cada membro for. As famílias precisam ir à igreja, não apenas por obrigação, mas para adorar a Deus, e servirem uns aos outros em amor. A liderança cristã deve investir para que o ambiente eclesiástico seja agradável, mas sem abrir mão dos princípios bíblicos, sobretudo do seu papel fundamental, proclamar a verdade do evangelho de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO
No Sl. 122 o salmista expressa sua alegria ao ser convido para ir ao Templo, a Casa do Senhor. Nós, os cristãos, não dependemos mais de um espaço físico determinado para adorarmos a Deus, pois Ele busca adoradores, que o façam em espírito e em verdade (Jo. 4.24). Isso, no entanto, não deve ser argumento para as pessoas se distanciarem do templos, que continuam sendo ambiente de adoração, principalmente de exposição das Escrituras. A família cristã pode resgatar o mesmo princípio do salmista, e se alegrar pela oportunidade de ir ao Templo, considerando que, ali, se relacionará com outros cristãos (I Co. 12.12-19), poderá orar coletivamente (Mt. 18.20), e crescer na doutrina de Deus (I Co. 14.26).


BIBLIOGRAFIA
DeYOUNG, K., KUCK, T. Por que amamos a igreja. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
HUGHES, K., HUGHES, B. Disciplinas da família cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

O CRISTÃO E A SUA VIDA FINANCEIRA: A HISTÓRIA DO DINHEIRO




Amados, estaremos postando uma série de vídeos sobre educação financeira. O tema "dinheiro" é bastante recorrente na Bíblia, pois pode se tornar uma bênção ou uma maldição em nossas vidas.

Enquanto escrevo, há milhares de cristãos contraindo ou com dívidas desnecessárias, sem falar que muitos não possuem o recurso necessário para pagá-las.

Como lidar com o dinheiro? O sábio Salomão escreveu:

"Quem ama o dinheiro nunca ficará satisfeito" (Ec 5.10)

Escrevendo a Timóteo Paulo é enfático:

"O amor ao dinheiro é a fonte de todos os tipos de males" (1 Tm 6.10)

O Mestre dos mestres, Jesus, com propriedade nos alertou:
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." (Mt 6.24)

Vamos juntos nessa jornada, sempre analisando as questões à luz das Sagradas Escrituras.

RELAÇÃO DOS OBREIROS APROVADOS / ANO 2013


AGE da CEMADERN
Na sexta-feira (24), a Convenção de Ministros da Assembleia de Deus no RN (CEMADERN), realizou a Assembleia Geral Extraordinária, conduzida pelo Presidente da CEMADERN, Pr. Martim Alves da Silva, ladeado pela Mesa Diretora, composta pelos pastores: Francisco Cícero Miranda (1º Vice-Presidente), Elinaldo Renovato (2º Vice-Presidente), Ivan Gonçalves (1º Tesoureiro), Josafá Aquino (2º Tesoureiro), Abdenego Xavier (1º Secretário) e Isaac Dias (2º Secretário); e plenário constituído por evangelísticas e pastores, além da participação passiva de obreiros com ação pastoral.
Foi apresentada aos convencionais a relação dos candidatos aprovados ao Ministério (Evangelistas e Pastores), cuja indicação foi submetida aos critérios avaliativos estabelecidos pela Mesa Diretora, foram observados rigorosamente pela Comissão Assessora, fazendo valer os parâmetros definidos no Estatuto e Regimento da convenção.
Foram aprovadas 119 indicações à consagração e ordenação ministerial, de evangelistas e pastores, obreiros com atuações no interior do estado e na Capital.

RELAÇÃO POR CIDADES:
ALEXANDRIA: Mizael Alves Pinheiro;  ASSU: Haroldo Oliveira Soares, Alberto Moreira de oliveira, Reginaldo Araújo da Silva, Francisco Afranio Camara Pereira, João Antonio da Silva, Isaias Peres Fonseca, José Gildenor da Silva, Josias Belmiro Ferreira;  CAICÓ: Antônio Faustino Bezerra, Ezequias Fernandes da Silva, Levi Rebouças de Souza, Antonio Everton da Costa, Antônio Holanda Sobrinho;  CANGUARETAMA: João Batista de Souza, Moises Vieira de Souza;  CEARÁ MIRIM: José Alves de Medeiros, Marcos Aurélio de Araújo, Bruno de Sousa Rodrigues, Ailton Coelho de Lima, Edilson Ferreira de Bessa;  CURRAIS NOVOS: Cosme Serapião da Rocha, José Mauricio Ferreira de Lima, Jesean Alves dos Santos, Joel Avelino da Silveira;  EXTREMOZ: Ataides Angelo da Silva, Francisco Estelito da Paz;  GOIANINHA: Francisco de Sales Gonçalves, João Severino da Silva, Luiz Maria de Lima Junior, Maurício Alves da Costa, Nadiel Silva de Sá;  JOÃO CÂMARA: Romeu Fernandes Veras Junior, Jeronimo da Silva Câmara, Luciano Varela; LAJES: Francisco das Chagas Bento da Silva;  MACAÍBA: João Maria Leite da Fonseca;  MACAU: Raimundo Salviano da Silva, Antônio Josué de Aquino, Raimundo de Oliveira Filho;  MOSSORÓ: Fábio Henrique Tavares de Oliveira, Ricardo da Nóbrega Araújo, Magnus Kelly da Silva Medeiros, Josué Gomes da Silva, José Roberto Alves Barbosa, Jorge Luiz de Medeiros, Francisco Cezario de Souza, Antonio da Silva Noronha, Itonilson Veras de Lacerda, Francisco Leite da Silva, Waldemar Thomaz de Medeiros, José Wilson Ferreira, Anderson Angelo de Melo, Antônio Felipe Pereira, Francisco Ivo da Silva;  NATAL: Fabiano José Costa Dantas, Francisco das Chagas de Canindé, Luiz Gonzaga de Araújo Junior, Milton Campos de Medeiros, Cicero Floriano dos Santos, José Ribeiro da Costa, Reginaldo Aleixo de Luna, José Arimaldo Fernandes da Silva, Geraldo Erasmo dos Santos, Oaldo Raimundo Dantas, José Ilmar Ferreira, Marcos de Souza Sobrinho, Abinoam Praxedes Marques, Samuel Renovato de Lima;  NOVA CRUZ: Julio Lopes da Cruz, Joseilton Dantas de Macêdo, José Gomes de Oliveira, Givanaldo Fernandes de Lima, Gerson Rosa Gomes;  PARELHAS: Antônio Oliveira da Silva;  PARNAMIRIM: João Galdencio Frazão, Francisco de Assis Dias Coelho, Antonio Carlos de Lima, James Bezerra da Costa, Jesiel Correia de Lima, José Adriano de Medeiros Silva, José Eduardo da Silva, Maurício Leite da Silva, Alberico Geraldo Freire, Paulo Manoel da Silva, Antônio José dos Santos, Ricardo Manoel da Silva, Natanael Nilton Dias, Francisco Xavier Matias Junior, Jailton Dantas Bezerra, Luiz Pinheiro de Lima Neto;  PATÚ: Esequiel Reinaldo de Freitas, Raniere Nunes dos Santos, José de Arimateia de Sena;  PAU DOS FERROS: Antônio Jussier de Paiva, Alexandre Eduardo Mendonça de Alexandria, Antonio Ricardo Dantas, Cleiton Henrique de Lima Borges, JosemildoCiriaco Bezerra, Raimundo Nonato de Medeiros, Ranilson Raimundo Barbosa, Lourival Raimundo Mota;  SANTA CRUZ: José Ailton Barbosa da Silva, Daniel Sales da Silva, Janilson Vicente da Silva, Miltomar Vieira de Souza, Silvio Alex Ferreira do Amaral Silva;  SÃO GONÇALO DO AMARANTE: Evanoilson do Nascimento, Jorge Guedes de Moura, José Marcel Alves Bezerra; SÃO JOSÉ DE MIPIBÚ: Izaias Ferreira, Jefferson Soares da Câmara, José Clenilson da Cunha, Jeremias Alves dos Santos;  SÃO MIGUEL: Edinaldo Domingos Silva;  TANGARÁ: Severino Serafim da Silva;  TOUROS: Paulo Sérgio da Silva, Elidilson Umbelino da Silva, Geraldo Silva de Souza.
 
A cerimônia consagratória aconteceu no Culto de Ação de Graças pelos 95 anos da IEADERN.
A relação que consta as indicações indeferidas foi preservada em secreto, em respeito ético ao obreiro, que posteriormente, poderá receber nova indicação. Segundo o Pr. Martim Alves, anualmente, no mês de janeiro, será realizada a AGO da CEMADERN; e em caso de necessidade, haverá consagração ao ministério pastoral.
Ele também afirmou que, anualmente na AGO, será apresentada as permutas e mudanças de obreiros de igrejas filiais. )
Apesar da realização apenas dois meses após a fundação da CEMADERN, a primeira AGO atendeu as expectativas, transcorrendo com normalidade.
(Colaboração: Pr. Kleber Maia, do blog www.doutrinas.blogspot.com

Classificação de países por perseguição


 
CONFIRA A NOVA CLASSIFICAÇÃO DE PAÍSES POR PERSEGUIÇÃO 2013!

RANKING 2013 / 2012


  Com base em experiências de campo, anualmente, a Portas Abertas publica uma lista com os 50 países mais opressores ao cristianismo. Há três principais objetivos para esse levantamento: fazer dessa classificação um instrumento mais preciso de medição da extensão da perseguição aos cristãos hoje; determinar onde a necessidade é mais urgente e; assim, planejar melhor projetos e ações.

     Perseguição é "toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes, palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan 

    Em comparação ao ano anterior, a Classificação de Países por Perseguição, originalmente chamada de World Watch List - WWL, chegou em 2013 com alterações significativas e destaques bastante curiosos; a começar pela maneira com que a listagem foi feita. 

      A explicação é bastante simples: até 2012, o questionário elaborado pela Portas Abertas, que considerava as áreas onde a perseguição religiosa era mais latente, era composto por perguntas genéricas, rápidas, e não muito aprofundadas. Para a classificação desse ano, o questionário apresentado aos cristãos em campo foi reestruturado e alguns fatores e detalhes foram postos na balança. O relatório passou a considerar dois aspectos da perseguição religiosa: o contexto da perseguição e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas. 
Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:

Países novos entraram na lista: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª). 

     Como já citado, o Mali, na África, que não apareceu em classificações anteriores, já chega ocupando a 7ª colocação. Isso se deu porque, após um golpe militar de Estado em março de 2012, o país vive hoje um momento de tensões e mudanças políticas, o que reflete diretamente na perseguição à Igreja. O norte foi dominado por milícias islâmicas e, portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de cristãos tiveram que fugir para o sul ou para países vizinhos. 

Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte figura em primeiro lugar noranking. 

     O Iraque está agora no TOP 5 da lista. Pulou da 9ª para a 4ª posição no quadro geral. Desde 2003, quando a invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein, os cristãos tem sido alvo constante de grupos radicais islâmicos que atuam no país. 

     A Síria subiu 25 posições, a Etiópia 23 e a Líbia 9, o que significa que a perseguição nesses países se intensificou. 
A Nigéria se manteve no 13º lugar, mas a perseguição que antes era considerada somente no norte do país, agora se expandiu para todo o território. 

     A China desceu do 21º lugar para o 37º e o Egito do 15º para o 25º. Entenda, porém, que essas alterações nas posições não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição religiosa na China e no Egito, especificamente. O que acontece é que, devido à mudança na forma de classificação dos países, em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que nessas nações, o que fez com que muitos países descessem no ranking sem que a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato. 

     O esclarecimento acima pode aclarar também porque alguns países deixaram oranking, mas não devem sair da sua lista de orações, já que a perseguição não acabou. São eles: Cuba, Bangladesh, Chechênia, Turquia e Belarus. É, novamente, a nova maneira de aferir a perseguição que provocou tal movimento na tabela. Relatos do campo informam que, sim, em determinados países, como a China, há sinais de melhora, mas, mesmo assim, as pressões contra minorias religiosas permanecem.

    A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.

EBD e Família

A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL - SUBSÍDIO PARA LIÇÃO BÍBLICA DA CPAD

Todos nós sabemos, ou pelo menos deveríamos saber, sobre os benefícios da Escola Bíblica Dominical para a família. A lição bíblica da semana cita vários desses benefícios. 


Gostaria então de fazer algumas provocações: Se sabemos o bem que a EBD faz para a família, por quais motivos muitas famílias não a frequenta? 


Sabe uma maneira prática de termos as respostas para tal questão? Perguntando. Sim, infelizmente falta a ação (de perguntar e agir) de pastores, superintendentes e professores no sentido de tornar a EBD relevante para a família no século XXI. É claro que há alguns membros de famílias que não dão a mínima para a EBD, mas estamos trabalhando, dando o máximo de nós para atrair e manter essas pessoas em nossas escolas?


Em meu novo livro pela CPAD, Pedagogia Transformadora, discuto tais questões, e aponto várias causas da indiferença e da evasão de famílias (alunos) da EBD, dentre algumas delas citamos:


- A falta de abordagem e convite pessoal por parte de superintendentes (dirigentes) e professores aos que não estão matriculados na EBD;
- A falta de apoio de alguns pastores;
- A falta de amor e afeto na relação professor-aluno;
- A falta de aulas bem elaboradas, dinâmicas e atrativas;
- A falta de professores que ensinem sob a unção e a direção do Espírito.
- A falta de um ensino que não apenas encha a cabeça dos alunos de saberes, mas que promova vida em abundância.


O engessamento e a fossilização da EBD em nome de um tradicionalismo ultrapassado e resistente a mudanças, é outra grande barreira que impede a adesão de mais famílias.


A pedagogia de Jesus continua sendo eficiente para os nossos dias, e sempre será capaz de transformar ideias, comportamentos, vidas e famílias.


Adquira já o seu exemplar de Pedagogia Transformadora nas lojas da CPAD ou nas principais livrarias evangélicas de sua cidade.


Batismo nas águas - 01 de junho de 2013

Tarde de sábado, Sede -São Gonçalo do Amarante/RN
          Entre muitos que foram batizados, a Congregação em Alto das Colinas levou as águas batismais, 13 novos candidatos a membros da Assembléia de Deus em São Gonçalo do Amarante/RN.

Evangelização 2013

Cultos nas Residências continuam sendo realizados pela Congregação.
          Os cultos ao ar livre estão sendo priorizados pela Assembléia de Deus em Alto das Colinas todas as segundas.  Em destaque, com os ganhadores de almas na casa do diácono Franklin e da irmã Elizângela


CARTA DE BRASÍLIA: VEJA O POSICIONAMENTO DA CGADB CONTRA PONTOS POLÊMICOS DO NOVO CÓDIGO PENAL!


Pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB
presidindo sessão com a presença da Frente Parlamentar Evangélica

 

Fórum Político da CGADB discutiu a reforma do Código Penal Brasileiro, e elaborou a “Carta de Brasília”, documento que expõe posicionamento da instituição para ser encaminhado ao Congresso Nacional.

O Fórum Político da CGADB aconteceu na noite de terça-feira, 09 de abril, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Foram discutidos pontos polêmicos do anteprojeto, do Senado Federal, de reforma do Código Penal Brasileiro.

Após ampla discussão, o fórum concordou em elaborar e redigir um documento expondo o posicionamento da Convenção Geral das Assembleias de Deus para ser encaminhado ao Congresso Nacional, após apreciação dos convencionais da 41ª AGO.

O documento elaborado pelos congressistas representantes da denominação na Câmara Federal foi submetido à apreciação dos convencionais e aprovado na manhã de sexta, 12 de abril, recebendo o nome de “CARTA DE BRASÍLIA”, para ser entregue ao senador Pedro Taques (PDT/MT), relator da Comissão Especial do Senado que discute o novo Código Penal.

O deputado federal Marcos Rogério (PDT/RO), membro da Assembleia de Deus foi encarregado de apresentar, ao senador Pedro Taques, que esteve presente ao fórum, os pontos considerados polêmicos do novo Código Penal que a CGADB se posiciona de forma contrária. De acordo com o parlamentar, o decreto que instituiu a Lei nº 2.848, de dezembro de 1940, está ultrapassado e já passou da hora de ser modificado. Mas também reconhece que alguns artigos ferem os princípios constitucionais de preservação da família. Chegou a citar como exemplo, a descriminalização do aborto, a sugestão de se regulamentar a eutanásia no Brasil, a criminalização da homofobia, a legalização da prostituição (também das casas de prostituição) e a descriminalização das drogas.

A Igreja se posiciona contra o aborto e a favor da vida, mesmo nos casos em que é permitida por lei a retirada do feto, comentou o parlamentar, que expôs os argumentos que motivam a Assembleia de Deus a rejeitar a legalização da prostituição. Pela proposta do novo Código Penal, menores a partir de 12 anos estariam liberados para a prostituição e a decisão deles não seria crime. Vale ressaltar que houve uma proposta na Câmara Federal, mas ela foi rejeitada, já que os deputados acreditaram que, se aprovada, iria facilitar o tráfico de mulheres.

No fórum, o senador Pedro Taques se comprometeu a ouvir e apreciar todos os argumentos que forem apresentados pela CGADB. Mais de 500 emendas ao anteprojeto já foram apresentadas e todas foram analisadas, disse o senador, e que até 17 de julho, vão acontecer audiências públicas para discutir a proposta. Depois desta data será aberto um novo prazo, para novas emendas. De acordo com o senador a matéria tramitará no Senado até dezembro de 2013, indo em seguida para a Câmara, responsável por revisar o texto.

Leia na íntegra o documento do Fórum Político da CGADB:

Os ministros das Assembleias de Deus no Brasil, reunidos na 41ª Assembleia Geral Ordinária da CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL (CGADB), nos dias 08 a 12 de abril de 2013, acatando proposta do I FÓRUM POLÍTICO DA CGADB, diante das iniciativas de segmentos liberalistas que defendem a destruição de valores éticos e morais, conquistados ao longo dos séculos, como apanágio da Democracia, vêem a público para MANIFESTAR SEU POSICIONAMENTO cristão e ético com relação às seguintes ameaças de caráter constitucional, ideológico, filosófico e social, contra os valores e princípios morais, nos seguintes assuntos:

I – CONTRA O DIREITO NATURAL À VIDA

O artigo 5°. da Constituição brasileira garante “a inviolabilidade do direito à vida”, bem como a outros direitos essenciais à liberdade e a igualdade entre a sociedade.

1. ABORTO – O anteprojeto do “Novo Código Penal Brasileiro” (NCP) prevê a descriminalização do aborto, banalizando a destruição de seres humanos, no ventre materno. É uma terrível agressão ao direto natural à vida. Esse anteprojeto prevê, em seu Artigo 128: “Não há crime de aborto se: … IV – por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade."

- A CGADB é contrária a essa medida, por resultar numa licença ao direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno; em qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida. A palavra de Deus diz: “… e não matarás o inocente” (Ex 23.7).

2. EUTANÁSIA E ORTOTANÁSIA – O anteprojeto do Novo Código Penal prevê, em seu Art. 122, que “Matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal, imputável e maior, a seu pedido, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável em razão de doença grave”. “Pena – prisão, de dois a quatro anos”.

§1º O juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima.

- A CGADB é contrária a essa medida e favorável à supressão do parágrafo primeiro, tendo em vista que não existe direito de se tirar a vida, considerando que a vida é um direito jurídico indisponível. Como cristãos, entendemos que vida é um dom de Deus, e só a Ele cabe o direito de dispor desse bem natural que é a vida.

II – LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO

1. CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEIS. O anteprojeto do NCP prevê, em seu Art. 188: “Constranger alguém que tenha até 12 anos à prática de ato libidinoso, diverso do estupro vaginal, anal ou oral. Pena – Prisão, de quatro a oito anos”. Na legislação atual, a idade mínima para considerar-se vulnerável é de 14 anos.

- A CGADB é contrária à redução da idade para a penalização de crimes sexuais contra vulneráveis, por entender que a Sociedade Mundial de Pediatria considera “criança” o indivíduo de até 14 anos. A criança é objeto de elevada valorização por parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, quando expressou: “Deixai vir a mim os meninos… pois dos tais é o Reino de Deus” (Mc……..). Concordar com essa previsão legal é concordar com o incentivo e a legalização da pedofilia.

2. FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO DE MENORES. O Art. 189 da proposta do NCP não penaliza a submissão, a indução, a atração e a exploração de pessoas com mais de 12 anos, para a prática da prostituição.

- A CGADB é contrária a essa medida, por ser um incentivo à prostituição, que é uma atividade degradante, que avilta a dignidade do corpo humano, criado por Deus, para ser “templo do Espírito Santo” (1 Coríntios 6.19,20).

3. “PROFISSIONAIS DO SEXO”. O anteprojeto do NCP prevê legalização de casas de prostituição, bem como dos chamados “profissionais do sexo”, atividade hoje considerada ilegal.

- A CGADB é contrária a tal proposta, pois a prostituição é atividade degradante, que se caracteriza pelo vil comércio do corpo, em total afronta aos elevados princípios morais que norteiam os costumes de povos civilizados. Como cristãos, temos total repúdio à prostituição, por se considerado grave pecado à luz da palavra de Deus. (…………………). Concordar com tal medida é equiparar a prostituição a qualquer outra atividade honrosa e lícita, desenvolvida pelos cidadãos de uma nação.

III – CONTRA A FAMÍLIA

1. UNIÃO ESTÁVEL E CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO.

1.1. O Supremo Tribunal Federal aprovou a união estável de pessoas do mesmo sexo, considerando-a “entidade familiar”, em dissonância com o Art. 226, da Constituição Federal, que reconhece “entidade familiar” a união entre homem e mulher, inclusive a “união estável”, entre homem e mulher, para efeito da proteção do Estado.

1.2. O Projeto de Lei 122/ 2006, no Art. 16, parágrafo 5º, prevê punição, com 2 a 5 anos de prisão, para quem discordar da prática homossexual; e considera constrangimento, “de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”, no Art. 20, parágrafo 5º,

- A CGADB é contrária a tais propostas, visto que, a equiparação da união sexual entre pessoas do mesmo sexo a “entidade familiar” afronta a Constituição e, acima de tudo, por ir de encontro ao princípio bíblico para o casamento, que deve ser constituído pela união entre um homem e uma mulher, conforme Gênesis 1.27 e 28;

- Deus fez o casal, formado de “macho e fêmea; prever punição para quem discordar da prática ou união homossexual, por motivo de ordem ética ou filosófica, é instituir o “delito de opinião”, que só existe nas piores ditaduras..

IV – A FAVOR DA DESCRIMINALIZAÇÃO DAS DROGAS

1. LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS. O anteprojeto do “Novo Código Penal”, em tramitação no Senado propõe a liberação de certa quantidade de droga por indivíduo, durante 5 (cinco) dias, bem como o cultivo para consumo próprio.

- A CGADB é contrária a qualquer forma de liberação ou descriminalização de drogas por entender que essa medida enseja a possibilidade de maior circulação das drogas, além de não haver evidência científica de qualquer benefício real ao usuário; Países que liberaram as drogas colheram péssimos resultados morais para a sociedade, e estão rediscutindo tais medidas liberalistas.

 

Brasília, 12 de abril de 2013

 

Mesa Diretora da CGADB

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil