Faça sempre o BEM... Um dia ele retornará em dobro para você..


Certo dia, uma mulher avistou um mendigo, sentado em uma calçada nas ruas de São Paulo... 
Aproximou - se dele, e como o pobre coitado, já estava acostumado a ser chacoteado por todos, a ignorou... 
Um policial , observando a cena , aproximou - se : 
_ Ele está te incomodando senhora? 
Ela respondeu: 
_ De modo algum, - eu é que estou tentando levá - lo até aquele restaurante, pois vejo que está com fome e até sem forças para se levantar. O senhor me ajuda senhor policial, a levá - lo até o restaurante? 
Rapidamente, o policial a ajudou, e o pobre homem, mesmo assim, não querendo ir , pois , não acreditava que isso estava acontecendo :
Chegando , ao restaurante , o garçom , que foi a tendê - los, disse sem pestanejar : 
_ Me desculpe Senhora , mas ele não pode ficar aqui ... Vai afastar os meus clientes!!! 
A mulher abaixou e levantou os olhos e disse:
_ Sabe aquela enorme empresa ali na frente _ apontou com o dedo _
Três vezes por semana, os diretores de lá juntamente com clientes, vem fazer reuniões nesse restaurante, e sei que o dinheiro que deixam aqui , é o que mantém esse restaurante . Pois é, eu sou a proprietária daquela empresa. Posso fazer a refeição aqui, com o meu amigo... Ou não?
O garçom fez um gesto positivo com a cabeça, o policial que estava de longe observando ficou boquiaberto, e o pobre homem, deixou cair nesse momento, uma lágrima de seus sofridos olhos. 
Qdo o garçom, se afastou, o homem perguntou: 
_ Obrigado Senhora, mas não entendo esse gesto de bondade. 
Ela segurou em suas mãos , e disse : 
_ Não se lembra de mim , João ? 
_ Me parece familiar respondeu mas não me lembro de onde.
Ela, com lágrimas nos olhos, disse:
_ HÁ algum tempo atrás, eu recém formada, vim para São Paulo... Sem nenhum dinheiro no bolso... Estava com muita fome... Sentei-me naquela praça, aqui em frente, por que tinha uma entrevista de emprego naquela empresa, onde hj é minha. Qdo , se aproximou de mim , um homem , com um olhar generoso . Lembra-se agora João?
Ele, em lágrimas, afirmou que sim.
_ Na época , o senhor trabalhava aqui . Naquele dia, fiz a melhor refeição da minha vida, pois estava com muita fome, e até sem forças. Toda hora, eu olhava para o senhor, pois estava com medo de prejudicá - lo , pois estava ali comendo de graça . Foi quando ví , o senhor tirando dinheiro do seu bolso e colocando no caixa do restaurante . Fiquei mais aliviada. E sabia que um dia poderia retribuir. Alimentei-me, fui com mais forças para a minha entrevista. Na época, a empresa ainda era pequena... Passei na entrevista , me especializei , ganhei muito dinheiro, acabei comprando algumas ações da empresa, e com o passar do tempo, consegui virar a proprietária, e fazer a empresa ser o que ela é hoje. 
Procurei pelo senhor, mas nunca o encontrei... Até que hj , o vi nessa situação . Hoje, o senhor não dorme mais na rua... Vai comigo para a minha casa... Amanhã, compraremos roupas novas, e o senhor vai vir trabalhar comigo... 
Se abraçaram, chorando.
O policial, o garçom e os demais, que viam essa cena, se emocionaram diante da grande lição de vida, que tinham acabado de presenciar!!! 


MORAL DA HISTÓRIA: 
Faça sempre o BEM... Um dia ele retornará em dobro para você..

AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO - Lição 05



Texto Áureo: Fp. 2.13 – Leitura Bíblica: Fp. 2.12-18



INTRODUÇÃO
A humildade é apenas uma entre outras virtudes a serem desenvolvidas pelos salvos em Cristo. Na lição de hoje apontaremos algumas outras apresentadas por Paulo aos Filipenses, dentre elas destacamos: ausência de murmuração e contenda, conduta irrepreensível, sinceridade e fidelidade. Ao final, ressaltaremos, com o Apóstolo, a necessidade do sacrifício na obra de Deus, trabalhando com alegria, mantendo o foco na eternidade.

1. A OPERAÇÃO DA SALVAÇÃO

A salvação é uma dádiva de Deus, ninguém é salvo por méritos pessoais (Ef. 2.8,9; I Pe. 1.18,19). Mas muitas pessoas esquecem que precisam desenvolver a salvação (Ef. 2.10). Não somos salvos por causa das boas obras, mas para as boas obras, para que andemos nelas. Essa é a admoestação de Paulo, para que os crentes trabalhem a salvação deles, com temor e tremor. Paulo não estava mais entre os filipenses, esse seria o momento de eles exercitarem a fé, demonstrarem maturidade. Muitos crentes nas igrejas são eternamente dependentes dos seus líderes, como um filho que precisa ser alimentado. Mas isso é uma deficiência, os verdadeiros cristãos amadurecem, são capazes de seguir adiante, mesmo nas situações adversas. A salvação começa com Deus, mas o homem deve cooperar com Ele, desenvolvendo-a (I Co. 3.6-9). O desenvolvimento da salvação se dá por meio da santificação, que é um trabalho conjunto do ser humano com o Espírito Santo (Rm. 8.9-17). O cristão genuíno investe no seu amadurecimento espiritual, luta contra sua natureza pecaminosa (Rm. 14.18; I Co. 9.24-27; I Tm. 6.12). O modelo ideal a ser perseguido é o de Jesus Cristo, Deus deseja que sejamos semelhantes a Ele no caráter (Rm. 8.29). A expressão “com temor e tremor” revela a grandeza de Deus, principalmente Sua santidade, por isso os crentes devem temer ofendê-Lo. Mas isso nada tem a ver com um temor servir, um pavor que nos distancia dEle. Paulo diz aos crentes de Roma que eles não receberam um espírito de escravidão (Rm. 8.15). Tememos, e trememos diante de Deus, por causa do Seu amor gracioso. E confirmarmos que o Senhor está trabalhando em nossas vidas através do Seu Espírito (Rm. 8.3,4; II Co. 3.4-6). O Espírito Santo opera na Sua igreja para que essa realize as obras que Ele deseja (I Co. 12.4-7).

2. AS VIRTUDES DA SALVAÇÃO
A salvação é demonstrada através de virtudes, a respeito das quais Paulo também orientou os gálatas, denominando-as de fruto do Espírito (Gl. 5.21,22). O fruto do Espírito conduz o cristão à obediência, a fim de fazer as coisas que Deus determinou, sempre sem murmurações ou contendas. Há um problema quando as coisas são feitas com motivações erradas nas igrejas locais. Muitas congregações estão sofrendo porque as pessoas fazem, mas por vanglória. A disputa por cargos nas igrejas está adoecendo muitos crentes, e as congregações, por causa das divisões e partidarismos (Fp. 2.3,4). A palavra murmuração, em grego, é goggysmos, diz respeito à reclamação, resultado de rebelião e infidelidade. Esse sentimento esteve presente entre os filhos de Israel ao longo da peregrinação pelo deserto (I Co. 10.10; Nm. 11.1-6). Contendas, dialogismoi em grego, descreve as disputas desnecessárias, que conduzem às dúvidas. Esse tipo de atitude é reprovada por Paulo porque nada tem a ver com o sentimento que havia em Cristo (Fp. 2.5). Ao invés de viverem em murmurações e contendas, os crentes devem se voltar para o que é sublime, buscarem ter uma vida irrepreensível, serem inculpáveis em meio a uma geração perversa (Fp. 2.14,15). A palavra irrepreensível no grego é amemptos e expressa pureza, comportamento digno de um seguidor de Cristo. Isso diz respeito à reputação, mas não é suficiente, é preciso também desenvolver o caráter, a sinceridade, akeraios em grego. Essa palavra era usada para diferenciar o vinho ou leite puros, sem mistura de água. Sendo também inculpáveis, amomos em grego, os crentes se apresentam diante de Deus imaculados, como um sacrifício vivo, experimentando a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm. 12.1,2). Diante dessa geração corrompida pelo pecado, o cristão deve resplandecer, sendo sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.14-16). Por fim, mas não por último, a salvação deve ser demonstrada através de uma fidelidade inegociável a palavra da vida. Cristo é a própria Palavra da Vida, o Verbo que se fez carne (Jo. 1.1; I Jo. 1.1). Os crentes são súditos de Cristo, Aquele que recebeu um nome que está acima de todos os nomes, o Rei dos reis. Por isso, a igreja deve se manter fiel a Sua palavra, e trabalhar a partir dos Seus ensinamentos. Após o arrebatamento Jesus estabelecerá seu julgamento das obras, a fim de avaliar as motivações dos trabalhos, se não tivermos objetivos corretos, teremos trabalhado em vão (Fp. 2.16).

3. ALEGRIA DA SALVAÇÃO
Paulo é um exemplo de alguém que trabalhava na obra de Deus com uma motivação correta. Ele está disposto, se necessário fosse, a ser “oferecido por libação sobre sacrifício e serviço” da fé dos filipenses. Nem todos nesses dias atuais, marcadores pela mercantilização do evangelho, são afeitos a esse tipo de sacrifício (II Tm. 4.6). O Apóstolo usa uma metáfora do serviço, do culto, comparando-se a um holocausto, uma oferta a Deus, na vida ou na morte (Nm. 15.5,7,10). A palavra grega é leitourgia, e refere-se a um culto sacrificial, no qual se apresenta ofertas. Diferentemente de muitos obreiros dos dias modernos, Paulo mantinha o foco do seu trabalho na eternidade. Ele sabia que um dia prestaria contas a Cristo pelo trabalho realizado. O Apóstolo dos gentios não apenas está disposto a entregar Sua própria vida por amor a Cristo, em serviço dos irmãos, mas também a fazê-lo com alegria. O obreiro do Senhor não pode ter medo da morte, ainda que não deva buscá-la. Ele sabe que está trabalhando para um Deus que tem tudo em Suas mãos. Nada que venha a acontecer fará com que o servo de Deus venha a perder a esperança. Seja na vida, ou na morte (Fp. 2.17), o trabalhador na seara do Mestre sabe que está plantando para a eternidade. Muitos hoje em dia somente se interessam pelo prêmio temporal, alguns deles já estão recebendo seu galardão, nada mais receberão na glória. Essa é a alegria do cristão, não está fundamentada nas circunstâncias. Essa é a alegria, chara em grego, do Espírito, que independe das condições, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis. O problema de muitos crentes modernos é que querem felicidade, não alegria, mas não fomos chamados para ser felizes, mas para ser alegres. A primeira depende das circunstâncias, a última está alicerçada em Deus, a fonte de toda alegria.

CONCLUSÃO
Deus iniciou uma boa obra em nossas vidas, e certamente levará adiante, mas não sem antes nos conduzir à maturidade. Toda construção exige sacrifícios, e não poucas vezes, mudanças drásticas. A fim de produzir Seu fruto em nós, e aprimorar as Suas virtudes, o Espírito Santo alterará os percurso dos nossos planos. Mas não temos motivo para nos desesperar, antes estejamos alegres, sobretudo confiantes, pois Deus sabe o que está fazendo.


BIBLIOGRAFIA
MOTYER, J. A. The message of Phillipians. Leicester: Inter-versity Press, 1984.
WIERSBE, W. W. Philippians: be joyfull. Colorado: David Cook, 2008. 


ENEM 2013 TEMAS DE REDAÇÃO, MAIS DICAS PARA VOCÊ

Quem vai fazer a prova do Enem 2013 sabe muito bem que a mesma é dividida em dois dias, sendo que no segundo dia é onde é aplicado a redação do Enem, e a mesma é a parte mais importante, pois é a que mais conta pontos, por isso que muitos jovens ficam pensando no tema da mesma para poder se preparar, e para ajudar vocês que estão com duvidas sobre esse assunto nós trouxemos na dica de hoje os Possíveis Temas Redação do Enem 2013 fique de olho.


Os temas para redação Enem 2013 pode ser qualquer um, mas é claro que eles não divulgam, mas não é muito difícil adivinhar, basta ficarmos ligados no dia a dia e nas noticias, eles sempre buscam um tema bem discutido e que está em alta na mídia, isso tudo para testar o conhecimento do aluno sobre o mundo atual e sobre os acontecimentos do dia a dia.
Para quem vai fazer a redação do Enem 2013 sempre indicamos que o aluno fique de olho nos jornais, seja pela televisão, o impresso ou mesmo pela internet, porque somente assim para que eles possam ficar de olho nas atualidades, porque é isso que é cobrado na redação, somente atualidades e assuntos importantes sobre o país, que pode ser sobre meio ambiente, politica, economia e muito mais.



Se você não tem ideia de qual será o tema redação Enem 2013 separamos aqui algumas sugestões, com base nos assuntos atuais deixamos abaixo a nossa lista com os nomes dosPossíveis Temas Redação do Enem 2013 para você dar uma estudada e saber se realmente você sabe dissertar sobre todos esses temas:


A construção da Usina de Belo Monte



Energia Nuclear e Vulcões



Globalização






Diretos Humanos






Meio Ambiente / Ecossistema / Desmatamento


Essas são as sugestões de temas redação Enem 2013 que podem ser cobradas, é importante saber dissertar bem sobre esses temas para na hora da prova você saber o que escrever e assim ter uma boa nota para garantir sua bolsa de estudos. Lembrando que você deve ficar antenado nas atualidades para não ser pego de surpresa por um tema que não tem conhecimento, assim ficará muito difícil elaborar uma boa redação.

A NECESSIDADE DE FAZER UM AUTO EXAME ANTE A SANTA CEIA

  
     
   Há Necessidade, de se fazer um Auto-Exame rigoroso, nos 07 dias que antecedem a celebração da Santa CeiaEm 1 Coríntios 11.28, disse Paulo: «Examine-se pois o homem a si mesmo e assim coma deste pão, e beba deste cálice». A palavra grega para «examinar» édokimazetõ que significa «testar como a metais». O dicionário Aurélio, define o termoexaminar como: «analisar com atenção e minúcia», «ponderar ou meditar sobre», «submeter a exame», «observar», «sondar», «observar a própria consciência». O auto-exame é aqui determinado como modo de levar o crente a participar dignamente da Ceia do Senhor Jesus. Trata-se então de um rigoroso auto-exame. É extremamente necessário, fazermos este auto-exame, a fim de garantir com maior precisão, se estamos ou não em condições de participar da Santa Ceia. Cada crente em Cristo precisa fazer uma investigação de si mesmo. É preciso que enfrente honestamente os seus pecados, com o propósito de abandoná-los. Nos dias de hoje este rigoroso auto-exame é deixado de lado, desprezado. Todavia, tal exame, que resultará em arrependimento, produzirá a «dignidade» que o crente precisa possuir, a fim de participar apropriadamente da Ceia do Senhor Jesus. Este auto-exame não é uma atitude de última hora, a ser tomada. A Santa Ceia não é como muitos pensam, ela é um ato muito Sagrado. E, esta verdade o leitor irá concluir quando passar a conhecer os propósitos divinos a seu respeito. - Para que se possa garantir com a mais possível precisão, se estamos ou não em condições de participar da Ceia do Senhor Jesus, é indispensável à observância de quatro requisitos fundamentais, que são:
   1. Conhecer o Valor e o Propósito da Santa CeiaA falta de conhecimento da Igreja a respeito da Santa Ceia, é algo muito assustador. O conceito que ela tem acerca da Santa Ceia, é completamente antagônico, quando comparado com os princípios bíblicos e éticos que norteiam o mandamento sobre a Celebração da Santa Ceia. Além disso, não basta um conhecimento parcial, mas sim, um conhecimento profundo (João 5.39).
    Os cristãos de Corinto estavam tendo uma visão muito distorcida da Ceia do Senhor Jesus, comparavam-na, com àquela tradicional Festa de Amor e, com isso não se examinavam antes de comer o pão e de beber o cálice do Senhor Jesus e, para complicar participavam indignamente da Mesa do Senhor Jesus (1 Cor 11.27-29). Porventura, não é este mesmo tipo de visão que muitos estão tendo nos dias atuais da Ceia do Senhor Jesus? A Igreja de Jesus Cristo, não pode continuar na ignorância, alheia deste assunto (conhecer sobre a Santa Ceia), ela precisa se corresponder com plena realidade, dos propósitos da Santa Ceia, caso contrário, não poderá discernir nos seus elementos o Corpo e o Sangue de Cristo. Se falarmos que a Igreja atual nada sabe sobre a Santa Ceia, é óbvio que não estamos brincando e nem querendo assustar ninguém, falamos assim é porque temos a absoluta certeza disso. Basta examinar os estudos sobre esta doutrina, a qual foi escrita sob a orientação do Espírito Santo e, compará-la com a Ceia que vem sendo celebrada nos dias de hoje. Afirmamos, todos estão equivocados a respeito da Ceia do Senhor Jesus! - Afinal de contas, quem são os verdadeiros responsáveis por desviar a Igreja da verdade? Claramente que são os "líderes" (pastores), são eles que devem apascentar o rebanho de Cristo, são eles os responsáveis em ensinar a Igreja de Cristo na senda da verdade (João 21.15-17, Atos 5.42; 20.27,28; 1 Tim 3.2; 4.13; 2 Tim 2.24; 1 Ped 5.1-3). É verdade, que é de praxe ouvirmos aqueles sermões no dia da celebração da Ceia. Mas se pergunta, qual é o aprendizado da Igreja ao ouvir a estes sermões improvisados? Certamente e claramente, nada!. Além disso, sempre se dá ênfase sobre o lado negativo, como; «toma cuidado para não participar indignamente da Santa Ceia». Realmente é preciso que cada um saiba o que pode acontecer consigo, quando participa indignamente dela (1 Cor 11.27-30). Mas é preciso também que todos estejam conscientes sobre as bênçãos e o conforto espirituais transmitidos pelo Espírito Santo quando se celebra a Ceia do Senhor Jesus, desde que seja celebrada de modo correto e ordeiro. Vede sobre «A Segurança para Aqueles que Participam da Ceia do Senhor Jesus».
   É preciso que os lideres (pastores e outros), se empenham com todo afinco no ensino ao rebanho de Cristo, ministrando, contudo, um ensino real, substancial, eficaz e contínuo da Palavra do Senhor Jesus. Não basta ensinar raramente a Igreja, pois, é preciso que todos tenham um conhecimento profundo sobre a Santa Ceia. Cada participante da Santa Ceia deve saber; «porque participo da Santa Ceia?», «como deve ser as minhas condições para celebrá-la?», «qual a sua relação com o sacrifício de Cristo?», «quais são as bênçãos que recebemos por celebrá-la?»  
    Por falta de noção sobre a Santa Ceia, muitos a celebram como se fosse apenas umatradição da Igreja e, não como uma das ordenanças de Cristo à Sua Igreja. Assim sendo, se alguém que recebeu o devido ensino sobre as regras que regem à observância da Santa Ceia, mas, mesmo assim insistir em celebrá-la «indignamente», não fazendo caso do seu caráter sagrado, tal transgressor receberá de Jesus a justa retribuição, de maneira que se merece (1 Cor 11.27-30). Todavia, se alguém participar dela «indignamente», inconsciente do pecado que estava cometendo, porque não foi suficientemente instruído pelo pastor, tal pastor também será culpado pelo pecado desta pessoa (Ezeq 3.16-19; 33.7-9; Heb 13.17). Portanto, a obrigação e o dever e a necessidade de se fazer um auto-exame é de cada participante da Santa Ceia , mas, a responsabilidade pelo ensino é dos lideres, dos mestres.
   2. Cultivar uma consciência sadia, pura, santa:  A etimologia do vocábulo «consciência» é no grego syneidesis, equivalente ao latino conscientiaSyneidesis, que deriva de syn «com» e eidesis «conhecimento», e assim significa «conhecimento consigo mesmo». Aconsciência é o sentimento ou percepção (uma voz secreta) do que se passa em nós, um testemunho ou julgamento da alma, aprovando ou não nossos atos (Rom 2.15; 9.1; 2 Cor 1.12). Ela também pode ser treinada por pensamento e ato, convicções e regras implantadas na mente da pessoa por estudo e experiência. Baseada nestas coisas a consciência faz uma comparação com proceder adotado ou pretendido. Daí ela soa como alarme quando as regras e procederes estão em conflitos, a menos que a consciência esteja cauterizada, tornada insensível por continuas violações de seus avisos.
    É preciso, que a consciência de cada cristão verdadeiro seja devidamente educada pela Palavra de Jesus Cristo. Visto que a consciência precisa ser plena e precisamente educada, treinada pela Palavra de Nosso Deus para fazer avaliações corretas, a consciência não treinada pode ser fraca. É possível violar a consciência a ponto de não ser mais limpa e sensível, ou seja, ela se torna contaminada, cauterizada e finalmente insensível (1 Cor 8.7,12; 1 Tim 4.2). Quando isso acontece, ela não pode mais dar avisos, nem prover orientação segura (Tito 1.15). Porventura, não é assim que está acontecendo com muitos? Estão sempre a pecar (com propósitos), quando repreendidos, dizem apenas que as suas consciências não lhes acusaram. Isto porque ela está contaminada e sem sensibilidade. O verdadeiro cristão, precisa ter uma consciência pura, santa. Pois, uma pessoa que se diz crente em Jesus Cristo, mas, anda com uma consciência cauterizada, pode e age pior de que um incrédulo (1 Tim 4.1,2). Todavia, sigamos o exemplo de Paulo que disse: «E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens» (Atos 24.16).
    É necessário fazermos um exame da nossa consciência, a fim de avaliarmos o seu nível de pureza. Após certificarmos que ela está pura e sem nenhuma acusação, então, temos certeza que os nossos procedimentos tem se correspondido com vontade do Senhor Jesus Cristo (Heb 12.2). Uma consciência pura é o passo decisivo para a nossa santificação, para que assim possamos participar da Santa Ceia do Senhor Jesus, sem medo algum de estarmos contrariando as normas que regem a sua observância e nem de sermos condenados por Cristo (Atos 23.1; 1 Tim 1.5,19; 3.9; 2 Tim 1.3; 1 Ped 3.16,21). Temos que dar acesso ao Espírito Santo à nossa consciência, para que Ele possa influenciá-la.
    3. Cultivar a Comunhão com Cristo e com a sua Igreja: A «comunhão» (gr koinonia) é o ato ou condição de compartilhar das mesmas idéias, propósitos, valores, sentimentos, aflições, fé, amor, etc. (Ver Atos 2.42, 44; 4.32; 2 Cor 8.23; 9.13; Rom 11.7; 15.26; Gál 2.9 Filip 1.5, 7; 1 Ped 5.1; 1 João 1.3 ss.). Como a Ceia do Senhor Jesus é um ato de «comunhão», então, não pode ser compartilhada por aqueles que não estão em «comunhão» com Cristo e com os demais membros do Seu Corpo. A Santa Ceia surge da unidade e produz a unidade. Ela não pode ser usada como ponto de partida da nossa comunhão. É comum ouvirmos a seguinte expressão; «no dia da Ceia eu vou voltar à comunhão com Cristo e com a Igreja», para estes, a Ceia é o momento propício para se começar a comunhão. Até se tornou rotina alguns abusarem da Ceia, usando este dia para promover o perdão. Com isso, é comum deparamos com aquelas «filas de perdão nas Ceias». Para muitos, estes dias mais se parecem como sendo o dia do perdão (uma espécie de Yom Kippur dos judeus, ou seja, o Dia da Expiação) do que da Ceia.
    A Ceia de Cristo é a continuação da nossa comunhão e não o início dela. Por conseguinte, celebrarmos a Santa Ceia significa externarmos a nossa comunhão com Cristo (e, Cristo conosco) e com a Sua Igreja (1 Cor 1.9; 10.16), esta comunhão requer separação do pecado. Quem esta em comunhão com demônios não pode participar da Ceia do Senhor Jesus. Embora seja capaz de tomar os elementos indignamente, para a sua própria condenação (1 Cor 10.21).  Simplificando, a celebração da Santa Ceia é para aqueles que estão em comunhão com Cristo e com a Sua Igreja e, não para aqueles que querem entrar em comunhão (1 João 1.6,7). Acomunhão descrita acima, deve ser alcançada antes da celebração da Santa Ceia e não no dia dela.
    A Santa Ceia é de caráter completamente festivo, é uma reunião que nos transmite alegria. Por isso é uma reunião bem diferente das demais, pois, é uma das mais importantes reuniões da Igreja de Cristo. Na Santa Ceia, o Cristo Vivo é o hospedeiro presente. Ao participarem do alimento, os adoradores participam de tudo quanto Cristo fez em favor deles. Tal associação tão íntima permite-nos um companheirismo similar uns com os outros. Não é a Igreja que oferece a Cristo em comunhão; mas Cristo se ofereceu a si mesmo de uma vez para sempre (Heb 7.27; 9.25,26; 10.10; 12.14.18); e agora Ele traz à Igreja o pão e o vinho, não como uma oferta e, sim, para serem comido e bebido, a fim de que, por esse intermédio, Ele nos dê de Seu próprio Corpo e de Seu próprio Sangue, para nossa nutrição, de conformidade com a sua promessa. O Pão e o Vinho tornaram-se símbolos do Corpo e do Sangue de Jesus. Misticamente falando, é através da comunhão com Seu Corpo e com Seu Sangue que temos a redenção. Por se tratar de reunião diferente, a celebração da Santa Ceia não pode ser confundida e nem misturada com outras reuniões. Por isso quando a Igreja de Cristo se reunir para celebrar a Santa Ceia, todos os outros trabalhos da Igreja devem ser interrompidos neste dia, o alvo deve ser exclusivamentea celebração da Ceia do Senhor Jesus. Não deve de maneira alguma esta reunião, ser preenchida por outros trabalhos, como vem acontecendo nos dias de hoje, quando a Ceia na verdade fica reservada para o período final da reunião, enquanto, que todo o tempo (da reunião) passa a ser preenchido por atividades que nas muitas vezes, não se correspondem com o caráter essencial da reunião. Por isso, quando a Igreja for se reunir para celebrar a Ceia do Senhor Jesus, o caráter da reunião deve ser única e exclusivamente voltado para ela. Em fim, somente irão participar da reunião e da celebração da Santa Ceia, os que estiverem em comunhão (isto não é um ato de exclusivismo, mas, de comunhão). Se, porventura, alguém neste dia se reconciliar com Cristo e com a Sua Igreja, amém, contudo, não poderá celebrar a Santa Ceia. Vede o item seguinte.
     4. Cultivando e Priorizando a Nossa SantificaçãoSantificação (gr agiasmos) significa «tornar-se santo», «consagrar», «separar do mundo» e «apartar-se do pecado», a fim de termos ampla comunhão com Cristo e servi-lo com alegria (1 Cor 6.14-18). Todos aqueles que aceitam a Jesus Cristo como Seu Salvador pessoal e, a Sua Palavra como regra de fé e conduta, deverão palmilhar-se neste Caminho Santo, em «santificação» (Efés 4.20-32). O povo de Jesus Cristo de deve ser Santo, diferente e separado de todos os outros povos. A Santidade é por Excelência a Natureza de Yahweh dos Exércitos e, por isso o Seu povo é exortado para quesejais santos, assim como Ele é (Lev 11.44; Is 8.13: 1Ts 4.1-8; 1 Ped 1.15,16). O verdadeiro cristão deve deferir da sociedade em redor, quanto a comer, beber, falar, vestir-se e, pela rejeição de todos os costumes pecaminosos e sociais dos ímpios, de tal modo que o Nome de Jesus Cristo seja glorificado no seu corpo (Sal 1.1; 1 Cor 6.20; 10.31; Gál 5.19-21; Efés 4.29; Col 3.5; 1 Ped 2.11,12). «Sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver» (1 Tess 5.23; 1 Ped 1.15). A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Cristo Jesus (Efés 1.4); isto significa ser semelhante a Ele (2 Ped 1.4), ser dedicado a Ele, viver para agradar a Ele e pertencer a Ele (Rom 6.19-22; 12.1; Efés 2.10; Heb 12.14; 1 João 3.2,3). Sem santidade ninguém pode ser útil a Cristo (2 Tim 22.19-22) e, sem santificação ninguém verá a Deus (Sl 15.1-5; Mat 5.8; 1 João 3.2-7). Vede «Santificação e Santa Ceia»

 Meios de Santificação: Somos santificados mediante a fé (Atos 26.18; Heb 11.6), pela união com Cristo na Sua Morte e Ressurreição (João 15.4-10; Rom 6.1-13; 1 Cor 1.30), pelo sangue de Cristo (Heb 13.12; 1 João 1.7-9), pela Sua Palavra (João 17.17; Efés 5.26), pela comunhão mística com o Espírito Santo, que se caracteriza pelo Seu poder regenerador e santificador em nossos nossas vidas (Jer 31.31-34; Rom 8.13; 1 Cor 1.2; 6.11; 2 Tess 2.13; 1 Ped 1.2). Ficando claro, que a santificação é uma obra do Espírito Santo, juntamente com a cooperação do Seu povo (2 Cor 7.1; Filip 2.12,13; 1 João 3.3). Para cumprir a vontade Divina quanto a santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Isa 1.16; Amós 5.15; Rom 12.9; Heb 1.9), ao se purificar de toda a imundícia da carne e do espírito (Rom 6.12,13; 2 Cor 7.1; Gál 5.16-25; 1 Ped 2.11) e, ao guardar-se da corrupção do mundo (Sal 1.1; Rom 6.19; 8.13; Efés 5.18; Tiago 1.27; 4.8; 1 João 2.15-17)

Inscrições abertas para o Programa Mulheres Mil 2013

23/07/2013 - As interessadas devem ter, no mínimo, 16 anos de idade e ser moradora de territórios com baixo índice de desenvolvimento humano.



O Câmpus São Gonçalo do Amarante divulga edital para as inscrições dos cursos de qualificação profissional ofertados pelo Programa Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. As inscrições são para o Curso de Qualificação Profissional em Zeladoria (100 vagas). As vagas são destinadas exclusivamente à mulheres que atendam os requisitos do Programa e do Edital, 10% desse total, serão reservadas para portadoras de necessidades especiais.

As inscrições são gratuitas e as interessadas deverão encaminhar-se à Coordenação do Programa, localizada no IFRN-Câmpus São Gonçalo do Amarante (Rua Alexandre Cavalcante, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante/RN, CEP: 59290-000), das 8h às 12h e das 13h às 17h no período de 23 à 25 de julho de 2013. Para postular uma vaga, a candidata deve ter, no mínimo, 16 anos de idade e ser moradora de territórios com baixo índice de desenvolvimento humano.

A iniciativa objetiva garantir à mulheres que se encontre em estado de vulnerabilidade social oportunidade de formação profissional e, consequentemente, inserção no mundo do trabalho.

No ato da inscrição, exige-se cópia da certidão de nascimento ou casamento, 02 (duas) fotos 3x4 e Cópia do NIS ou Cartão Bolsa Família, caso seja beneficiária dos programas sociais do Governo Federal. O processo seletivo será realizado por meio avaliação socioeconômica e o resultado final será divulgado no dia 05 de agosto de 2013.

Mais sobre o Programa Mulheres Mil

O Programa Mulheres Mil foi criado, inicialmente, no ano de 2007, nos Estados do Norte e Nordeste do Brasil, com o objetivo de aumentar a renda e melhorar a qualidade de vida de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Em 2011, o programa estendeu-se para todo o País, e o governo brasileiro lançou a meta de atender 100 mil mulheres até o ano de 2014.

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DICAS PARA REDAÇÃO DO ENEM 2013





Para não cair na armadilha das generalidades, a dica é, no desenvolvimento da redação, saber usar a coletânea de textos apresentada no enunciado, fazendo comparações e observações sobre os fatos ou as estatísticas, por exemplo. Na conclusão, que é o momento de fazer a proposta, dê sugestões concretas. Portanto, se o tema é a importância da leitura, compare hábitos de leitores brasileiros e de outros países, por exemplo, e, na hora de propor, use a criatividade, sugerindo a criação de bibliotecas públicas, intercâmbio de livros, campanhas na mídia de incentivo à leitura via SMS e quantas boas ideias você tiver.


Para 2009, as apostas de temas recaíram sobre Lei Seca, a questão da escassez de água, liberdade de imprensa e violência contra a mulher. Todos esses assuntos estiveram em pauta durante o ano e eram mais genéricos, qualquer pessoa teria como se posicionar a respeito. Mas, na proposta de redação oficial, foi pedido que o candidato escrevesse sobre "O indivíduo frente à ética nacional", apresentando uma proposta de ação social, que respeitasse os direitos humanos. Para isso, ele deveria usar como base uma charge de Millôr Fernandes e dois textos (um de Lia Luft e outro de Contardo Calligaris).Em relação aos temas, o que se observa é que eles são objetivos e inspirados em fatos da atualidade. São assuntos de abrangência nacional, pois o exame é voltado para candidatos de todo o país. Temas de cunho social são recorrentes também.

Redação no Enem

1) A temática proposta costuma ter um viés social que pode - e deve - ser associada a outras esferas: cultural, política, comportamental, ambiental. 
2) Clareza e coerência são fundamentais na construção textual. Lembre-se de que a leitura deve ser "fácil" e fluida, garantindo o bom entendimento do seu texto. Para isso evite a utilização de termos rebuscados e preocupe-se com os conectivos: termos como "portanto", "então", "além disso" e "desse modo", quando bem utilizados garantem a fluidez necessária.
3) A banca do Enem pede que você apresente propostas de intervenção, ou seja, medidas que podem amenizar uma situação-problema. Avalie o papel do governo, da sociedade, do indivíduo e da mídia, por exemplo, na tentativa de reverter panoramas que podem ser melhorados ou amenizados. 
4) Na proposta de intervenção é fundamental o respeito aos direitos humanos. Posturas radicais ou extremas não condizem com um cidadão consciente e engajado que já cursou o ensino médio. 
5) Faça uso dos conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação. Embase seus argumentos com elementos históricos, geográficos, literários, filosóficos, entre outros, demonstrando pleno conhecimento de mundo. Não se esqueça: a interdisciplinaridade é bem vista pela banca, mas sempre acessória. O principal é focar na defesa do seu ponto de vista.




Na hora de escrever

NÃO FAÇA períodos muito longos, prefira sempre frases simples, pois elas dão clareza ao texto
NÃO CRIE estruturas sintáticas incompletas
NÃO USE marcas de oralidade, como gírias, por exemplo
NÃO RECORRA a clichês quando fizer sua proposta
NÃO USE um mesmo argumento repetidas vezes
DEIXE DE LADO expressões como "eu acho"
JAMAIS desrespeite os direitos humanos
FAÇA UM ROTEIRO sobre o tema. Ajuda a ter foco na hora de criar a proposta
PREFIRA um vocabulário simples a palavras rebuscadas
USE sinônimos para não repetir palavras
USE a norma culta. Uma das cinco competências da redação avalia o rigor gramatical
SEJA coerente no texto com a proposta que defenderá

JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE - Lição 04


Texto Áureo: Fp. 2.5 – Leitura Bíblica: Fp. 2.5-11
 
INTRODUÇÃO
Na última aula destacamos que a humildade é uma das características do cristão, condição necessária para a unidade da igreja. Na de hoje aprofundaremos esse tema, apontando Cristo como o modelo ideal de humildade. Inicialmente destacaremos a humilhação de Cristo, em seguida sua exaltação, e ao final, a necessidade de vivermos, como cristão, na mesma humildade.
1. O CRISTO HUMILHADO
 
O texto bíblico tem sido amplamente debatido entre os estudiosos das Escrituras, muito usado para explanar a doutrina da kenosis, isto é, do esvaziamento de Cristo. Mas esse não é o foco principal dessa passagem, tendo em vista que Paulo estava orientando em relação a um problema prático na igreja de Filipos. Isso não deve ser motivo para desconsiderar o estudo teológico, apenas mostra que a teologia precisa está vinculada à prática. Os problemas não podem ser solucionados somente com base nas nossas experiências. A doutrina bíblica é o alicerce a partir do qual a liderança toma as decisões na igreja. É nesse sentido que a doutrina da kenosis (gr. Esvaziamento) tem como objetivo orientar os cristãos à humildade. Cristo abriu mão de usar seus atributos divinos em causa própria. Mesmo “subsistindo” (gr. hyparquein) em forma (gr. morphe) de Deus (Fp. 2.6), e sendo o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Cl. 1.16), “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, isto quer dizer que Ele não considerou a sua igualdade a Deus, antes, por amor aos homens, decidiu esvaziar-se. Esse esvaziamento, verbo grego kenou, revela que Ele não deixou de ser Deus, nem mesmo que perdeu seus atributos, mas renunciou Sua glória celestial (Jo. 17.5). Isso para assumir a forma de servo (Fp. 2.7), nos evangelhos Ele se apresenta como um servo (Mt. 20.27; Mc. 10.45; Lc. 22.27). Quando os discípulos quiseram ser uns maiores do que outros, o Senhor radicalizou, pegou uma toalha e uma bacia e lavou os seus pés (Jo. 13.1-13). Cristo tomou a forma real de homem, não era apenas aparente, como defendiam os adeptos do docetismo gnóstico. Ele era homem tanto internamente quanto externamente, tornando-se semelhante a Adão, mas sem pecado. Ele também se fez semelhante (gr. homoioma), isso mostra que Cristo não tinha apenas sentimentos e intelecto humanos (gr. morphe), tinha também aparência humana. A realização extrema dessa humilhação foi demonstrada em Seu sacrifício (Fp. 2.8). Cristo foi obediente até a morte, e morte de cruz, para remover o pecado (I Pe. 2.24; II Co. 5.21).
2. O CRISTO EXALTADO

Para ser exaltado primeiramente Cristo precisou sacrificar-se, essa é uma lição para nós, o caminho da exaltação passa pelo vale da humilhação. A Bíblia revela que Deus exalta aqueles que se humilham (Mt. 23.13; Lc. 14.11; 18.14; Tg. 4.10; I Pe 5.6). Jesus não ficou na sepultura, Deus o ressuscitou de entre os mortos (At. 2.33; Hb.1.3), dando-LHE “toda autoridade no céu e na terra” (Mt. 28.18). A máxima bíblica, que não pode ser esquecida, principalmente nessa geração da projeção pessoal, é: “... todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (Lc. 18.14). Essa exaltação de Cristo não foi uma restituição da Sua divindade, pois essa Ele nunca perdeu, mas da Sua glória, que tinha antes que houvesse mundo (Jo. 17.5,6). Ele foi exaltado “sobremaneira” (gr. hyperhypsoun), tendo ultrapassado os céus (Hb. 4.14), feito mais alto que os céus (Hb. 7.26) e subindo acima de todos os céus (Ef. 4.10). A Sua exaltação demanda uma atitude daqueles que nEle creem, os quais devem reconhecer Seu senhorio (Fp. 2.10). A igreja, na condição de súdita do Reino de Deus, já se encontra diante do Senhor, mas, no futuro, quando o Reino for pleno, toda língua confessará que Jesus é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores (Fp. 2.11; Ap. 5.13). Os apóstolos pregavam a respeito do senhorio de Cristo, mais que isso, eles viveram em submissão, reconhecendo Seu governo (At. 2.36; Rm. 10.9; Ap. 17.14; 19.16). Uma das primeiras confissões de fé da igreja cristã foi: Cristo é o Senhor, revelando Sua soberania. Isso significa que Ele está no comando de todas as coisas, nada ocorre sem Sua permissão. Muitos cristãos pregam a salvação, reconhecem Cristo como Salvador, mas não como Senhor. A igreja não pode esquecer essa doutrina fundamental das Escrituras: Cristo reina, portanto, devemos nos submeter à Sua voz. 
3. UM MODELO IDEAL
 
O triunfalismo está destruindo o modelo bíblico para a igreja cristã, não poucos líderes estão obcecados pelo poder temporal. Ninguém quer mais servir, alguns pastores acham-se quase deus, esqueceram que são, antes de tudo, diáconos (servos), tanto de Cristo quanto da igreja. Esse endeusamento acaba por provocar um desejo contido, uma neurose eclesiástica coletiva, implicando em doença no contexto da igreja. Os membros não querem ser diáconos, presbíteros nem pensar, evangelistas, talvez, mas a preferência nacional mesmo é a de ser pastor. Isso sem falar naqueles que são apóstolos, bispos, e se brincar, semideuses, em uma luta desenfreada para ser o maior. Paradoxalmente Jesus ensinou justamente o contrário, que quem quiser ser o maior deve ser o menor. A atuação dos membros na igreja deve está alicerçada no princípio da funcionalidade, isso porque somos partes de um mesmo corpo, com múltiplas funções, dependendo das necessidades (I Co. 12.12). O sistema eclesiástico torna-se doentio quando a hierarquia resulta em um fim em si mesmo. Os espaços são limitados, e as pessoas disputam as posições de poder. O resultado é pura carnalidade, conflitos infindos que se arrastam, na medida em que um derruba o outro, mirando assumir sua posição. Esse sistema alimenta muita inveja, faz com que as pessoas não estejam dispostas a servir, mas a bajular. Elas se aproximam das pessoas não porque as amam, ou porque lhes desejam bem, mas por interesse, a fim de tirar algum proveito. Diante desse quadro, precisamos recuperar o modelo bíblico da liderança servidora. Os pastores das igrejas locais precisam dar o exemplo, cultivar uma cultura bíblica do serviço, motivar os crentes a se colocarem a disposição uns dos outros, com genuíno amor cristão. As posições de liderança são bíblicas, e os pastores devem ser respeitados como tais, aqueles que se dedicam à Palavra, dignos de redobrada recompensa (I Tm. 5.17), mas devem ter cuidado para não se transformarem em celebridades evangélicas, alimentando um sistema fadado ao fracasso espiritual.
CONCLUSÃO

Cristo é o maior modelo de humildade, Ele conviveu com a disputa pelo poder nos tempos dos apóstolos. Os discípulos já sofriam da síndrome do espírito de grandeza, cada um queria ser maior que o outro. Paulo também teve que enfrentar esse problema em Filipos, e nós, nos deparamos com situações de disputas por posição a todo instante. Mas precisamos ter equilíbrio espiritual, e não esquecer, que, tal como Jesus, não fomos chamados para ser servidos, mas para servir (Mc. 10.45).
BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. Philippians. Michigan: BakerBooks, 2000.
LOPES, H. D. Filipenses. São Paulo: Hagnos, 2007.